CurioMystery em HOJE NA HISTÓRIA 22 de Setembro








CurioMystery em HOJE NA HISTÓRIA 22 de Setembro

Hoje no Brasil comemoramos:

· Data da Juventude do Brasil
· Dia do Contador

Nasceram:

O químico e físico inglês Michael Faraday (1791-1867);

O cantor e compositor Gonzaguinha. Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior (1945-1991);

O tenor e compositor italiano Andrea Bocelli, o jogador de futebol Ronaldo Nazário, a atriz Zezé Polessa.

Fatos Históricos:


Em 1862 - Abraham Lincoln liberta os escravos dos Estados Confederados da América.


Lincoln compreendeu que o poder do governo federal e o fim da escravidão estavam limitados pela Constituição, que antes de 1865, levou a questão para os estados de forma individual.

Antes e durante sua eleição, em sua concepção, a eventual extinção da escravidão resultaria na expansão de novos territórios.

No início da guerra, ele tentou persuadir os estados a aceitarem a emancipação dos escravos indenizando seus respectivos proprietários.

Assim como os Pais Fundadores, acreditava que a restrição à escravidão poderia economicamente desvalorizá-la.

Duas propostas que criavam limites geográficos à tal prática, concebidas pelos generais John C. Frémont em agosto de 1861 e David Hunter em maio de 1862, foram por ele rejeitados porque isso não satisfazia o seu desejo e poderia estragar a relação com estados fronteiriços, aqueles que apesar de permitirem a escravidão não declararam secessão, mantendo-se portanto fiéis à União.

Em 19 de junho de 1862, o Congresso, com o consentimento presidencial, aprovou uma lei para banir a escravidão de todos os territórios federais. Em julho de 1862, a Segunda Lei de Confisco (Second Confiscation Act) foi aprovada, a qual estabeleceu procedimentos que poderiam libertar escravos daqueles que se envolvessem em atos bélicos não patrióticos.

Embora Lincoln acreditasse não possuir poder suficiente no Congresso para dar alforria dentro dos estados, conseguiu fazê-lo apoiado pelo legislativo.

Ele sentia que tal ação só se concretizaria como comandante-em-chefe, usando da força militar garantida ao presidente pela Constituição, assim fazendo.

Naquele mês, dialogou sobre um projeto de Proclamação de Emancipação com o seu gabinete, afirmando que "como uma medida militar apta e necessária, em 1º de janeiro de 1863, todas as pessoas mantidas como escravos nos estados confederados passam desde então, e para sempre, sendo livres".

Particularmente, Lincoln concluiu neste momento que a base escravocrata dos Confederados tinha de ser eliminada. Todavia, os democratas pacifistas viam a emancipação como um obstáculo para a paz e a reunificação.

O editor republicano Horace Greeley do notório e influente New York Tribune sentiu que a manobra política era um fracasso, ao qual o presidente desprezou por meio de uma astuta carta em 22 de agosto de 1862. Utilizando-se explicitamente da primeira pessoa para referir-se à sua "missão oficial", como Presidente dos Estados Unidos da América, a preservação da União:

Meu objetivo primordial nesta luta é salvar a União, e não entre resguardar ou destruir a escravidão. Se eu pudesse salvar a União sem libertar qualquer escravo, eu o faria, e se eu pudesse salvá-la libertando a todos, eu o faria; e se eu pudesse salvá-laz libertando alguns e deixando outros, eu também o faria. O que eu faço referente à escravidão, e à raça de cor, faço porque acredito que ajuda a salvar a União; e ao que se dá minha resistência é porque acredito que não ajudará ...  Tenho aqui o meu propósito de acordo com a minha visão da missão oficial; e não tenho a intenção de modificar o meu desejo pessoal expresso de que todos os homens em todos os lugares podem ser livres.

A Proclamação de Emancipação, emitida em 22 de setembro de 1862, e colocada em prática em 1º de janeiro de 1863, declarou livres os escravos em dez estados que não estavam sob o controle unionista, com isenções específicas à duas áreas já controladas em dois estados.

Lincoln passou os próximos cem dias preparando o Exército e a nação para a emancipação, enquanto os democratas se reuniam com seus eleitores nas eleições de fins de 1862 diante da ameaça dos escravos libertos.

Uma vez que a abolição da escravidão nos estados rebeldes se tornou um objetivo militar, com as tropas da União avançando para o sul, mais escravos foram libertados até chegar a totalidade de três milhões destes no território confederado.

Ao assinar a Proclamação, seu comentário foi: "Eu nunca em minha vida senti mais certeza de que isto que eu estou fazendo é o certo, do que ao assinar este papel." Por algum tempo, Lincoln deu continuidade aos seus planos iniciais em criar colônias para os recém libertos, tendo comentado favoravelmente sobre a colonização na Proclamação de Emancipação, mas todas as tentativas de um empreendimento tão massivo falharam.

Alguns dias após o anúncio da nova lei, treze governadores republicanos se reuniram em uma conferência e o apoiaram, mas sugeriram a retirada do general Gorge B. McClellan como comandante do Exército da União.

O alistamento de ex-escravos nas forças armadas foi a política oficial do governo após a emissão da Proclamação. Na primavera de 1863, Lincoln estava pronto para recrutar tropas de negros em mais do que números simbólicos. Em uma carta ao governador do Tennessee Andrew Johnson, encorajando-o a esforçar-se para aumentar as tropas de negros, Lincoln escreveu: "A visão nua de 50 mil soldados negros armados atravessando as margens do Mississippi terminaria a rebelião de uma só vez."

Em fins de 1863, sob a direção de Lincoln, o general Lorenzo Thomas recrutou vinte regimentos de negros no Vale do Mississippi.

Frederick Douglass ao observar o presidente declarou: "Em sua companhia, eu nunca me lembrei de minha origem humilde ou de minha cor impopular."

Em 1897 - Morre Antônio Conselheiro, líder religioso do Arraial de Canudos.

  
No dia 22 de setembro de 1897
 morria, em Canudos (BA), Antônio
 Vicente Mendes Maciel, mais
 conhecido como Antônio Conselheiro.


 Nascido em Quixeramobim (CE), no
 dia 13 de março de 1830, ele foi um
 líder religioso brasileiro que
 encabeçou a Guerra de Canudos ou
 Campanha de Canudos, um confronto
 entre sertanejos e o Exército
 Brasileiro.

Ainda não se sabe exatamente qual foi a causa de sua morte. Especula-se que morreu por conta de ferimentos de granada ou por doença.

Sua morte ocorreu dias antes do término da Guerra de Canudos, em 5 de outubro de 1897.

O conflito teve início em 1896 na então comunidade de Canudos, no interior da Bahia.

Após a derrota de três expedições militares contra Canudos, a destruição total do arraial tornou-se prioridade para o governo brasileiro.

O resultado da ofensiva foi a legitimidade do massacre de até 20 mil sertanejos.

Além disso, estima-se que cinco mil militares tenham morrido. A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as casas do arraial.

Canudos era uma pequena aldeia que surgiu durante o século XVIII. Com a chegada de Antônio Conselheiro, em 1893, o local cresceu rapidamente e, em poucos anos, contava com 25 mil habitantes.

A imprensa, o clero e os latifundiários da região incomodaram-se com a nova cidade independente e com a constante migração de pessoas para o local. Desta maneira, construiu-se uma imagem ruim de Antônio Conselheiro e uma guerra contra os habitantes do arraial de Canudos acabou ganhando o apoio da opinião pública.

A escravidão havia acabado fazia pouco tempo no país e, pelas estradas e sertões, grupos de ex-escravos vagavam, excluídos do acesso à terra e com reduzidas oportunidades de trabalho. Assim, como os caboclos sertanejos, essas pessoas acreditaram no discurso do peregrino Antônio Conselheiro, que surgia como alguém que poderia tirá-las da pobreza ou garantir-lhes a salvação eterna na outra vida.

Em 1945 - Nasce Gonzaguinha, cantor e compositor brasileiro.


No dia 22 de setembro de 1945 nascia, no Rio de Janeiro, Luiz Gonzaga do Nascimento Junior, mais conhecido como Gonzaguinha, cantor e compositor brasileiro. Seu pai era o compositor pernambucano Luís Gonzaga e sua mãe Odaleia Guedes dos Santos, cantora do Dancing Brasil.

Nos anos 70 fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Esse grupo teve importante papel na música popular do Brasil e resultou no programa na TV Globo Som Livre Exportação.
Por conta da sua postura contra o regime militar no Brasil, boa parte de suas músicas eram censuradas.

Mais tarde, com o começo da abertura política, Gonzaguinha passou a usar um discurso mais suave e compôs sucessos como “Começaria tudo outra vez”, “Explode Coração” e “Grito de alerta”.

Suas composições foram gravadas também por grandes intérpretes da música brasileira como Maria Bethânia, Simone, Elis Regina, Fagner, e Joanna. Ele morreu no dia 29 de abril de 1991, em Renascença, no Paraná.

Gonzaguinha foi vítima, aos 45 anos, de um acidente de carro, após uma apresentação em Pato Branco, no Paraná.


Em 1980 - começa a guerra Irã X Iraque.

  
No dia 22 de setembro de 1980, as tropas do  Iraque, sob o comando do então presidente  Saddam Hussein, invadiram a zona ocidental do  Irã, dando início ao que ficaria conhecido como  “Guerra Irã-Iraque”. Trata-se de um conflito  militar entre os dois países, entre 1980 e 1988,  por conta de disputas políticas e territoriais. Na  época, os Estados Unidos, do presidente era  Ronald Reagan, e a Arábia Saudita apoiavam o  Iraque. Já o Irã contava tinha Síria e Líbia ao  seu lado.

  
A União Soviética vendia armas para o Iraque, porém passou a vender mais equipamento militar para o Irã, à medida que crescia o apoio norte-americano ao Iraque. Em meados da década de 1980, o Iraque foi acusado de ter utilizado armas químicas contra as tropas iranianas, embora tenha acusado o Irã de fazer o mesmo.

O armistício veio em julho de 1988, e a paz foi restabelecida em 15 de agosto. Em 1990, o Iraque aceitou o acordo de Argel de 1975, que estabelecia a fronteira com o Irã.

Não houve ganhos e, aproximadamente, 1,5 milhão de pessoas morreram.


Em 2004 - Brasil fecha acordo para inspeção nuclear em Resende.


SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil fechou nesta quarta-feira um acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para que haja inspeção na unidade de enriquecimento de urânio de Resende, no Estado do Rio de Janeiro, informou o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Segundo o acordo, os inspetores da Agência, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), não terão acesso visual às centrífugas, mas poderão ver as tubulações da unidade para se certificar de que não existe desvio do urânio enriquecido na planta.
A primeira visita dos inspetores da AIEA na unidade está agendada para 18 de outubro. Depois da primeira inspeção, um acordo de salvaguardas deve ser firmado entre a agência e o governo. Nele, informou o ministério, deve ser especificada a forma como as inspeções futuras serão realizadas.

Segundo o ministério, cada unidade nuclear precisa de um acordo de salvaguardas com a AIEA para entrar em funcionamento. A unidade de Resende ainda não iniciou a produção de urânio enriquecido.

O acordo foi fechado na sede da Agência em Viena, na Áustria, pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos. O acesso visual às centrífugas vinha sendo insistentemente negado pelo governo brasileiro, que alegava a necessidade de proteger a tecnologia do equipamento desenvolvida no país.

"Afinal isso é uma tecnologia brasileira (a da centrífuga) e tem que ser preservada", afirmou um assessor do ministério.



Fontes: mundodavoz.com.br/que-dia-e-hoje/                                                                        http://brasil.planetasaber.com 

             http://www.sohistoria.com.br 

               http://noticias.uol.com.br



Comentários